Uma voz contando tudo, tudo de nós

O que eu sou hoje, segunda, dia 28 de setembro de 2009 é certamente diferente do que eu fui ontem, do que eu fui há um ano atras e do que eu vou ser amanhã. Ontem, eu aprendi a dar uma segunda chance a minha primeira impressão lá no show do Daniel, quando eu fui acompanhando a minha mãe. A principio era so isso: acompanhar sua mãe num show de um cantor que eu não gosto. Não gostava. Hoje eu gosto.. aprendi a gostar.
Engraçado, não? Nós somos cheios de conveniencias e dogmas e doutrinas, e nunca seguimos o nosso coração, e hoje eu digo, foi naquele show fedorendo no chão de terra batida que eu descobri o que é dar uma segunda chance a sua primeira impressão. Seria muito bom conseguir usar isso pro resto da vida... parar, sabe, de so gostar daquilo que a gente ja gosta ou nunca gostar daquilo que um dia a gente não gostou. Isso é errado. Gostei do show, gostei das musicas, gostei do físico do cantor (incendio na caixa d'agua) e gostei, principalmente, da simplicidade dele. Cada presente que ele ganhava ele levava ao peito apertando firme com a mão em forma de agradecimento, e vc via emoção e humildade naqueles olhos e naqueles gestos, tirando lagrimas e suspiros da area vip do show de comemoração ao aniversário de emancipação de Mesquita. Eu gostei. Eu me emocionei com isso, e quero tirar um pouco disso, dessa simplicidade para com o desconhecido, dessa humildade com as pessoas pro meu dia-a-dia, porque ele poderia trazer um show merda pro lugar merda que é. Mas não... o shoe do citybank foi exatamente O MESMO. E eu gostei, e muito. Que bom que, apartir de agora eu gosto de Daniel e honestamente, eu não quero nem saber se é brega, se não é, se é sertanejo se não é, com o que os outros dizem ou não dizem.
A partir de agora,ser feliz vai me consumir até a ultima gota de suor.